Rua Sete de Setembro, 890
Catanduva - SP
Saiba quais são as nossas
bases doutrinárias
Base Doutrinária do que Cremos
1º) A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé e conduta;
2º) O conceito de Igreja como sendo uma comunidade local democrática e
autônoma, formada de pessoas regeneradas e biblicamente batizadas;
3º) A separação entre Igreja e Estado.
4º) A absoluta liberdade de consciência.
5º) A responsabilidade individual diante de Deus.
6º) A autenticidade e apostolicidade das Igrejas.
I- Escrituras Sagradas
A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana.
1 – É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens;
2 – Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos
pelo Espírito Santo;
3 – Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à
salvação, edificar os crentes e promover a glória de Deus;
4 – Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito
tesouro de instrução divina;
5 – Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os
homens;
6 – A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual
devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens;
7 – Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus
Cristo.
II- Deus
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, Eterno, Infinito e Imutável; é
Onipotente, Onisciente, e Onipresente; é perfeito em Santidade, Justiça, Verdade
e Amor.
1 – Ele é o Criador, Sustentador, Redentor, Juiz e Senhor da história e do universo,
que governa pelo Seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o Seu
eterno propósito e graça;
2 – Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições;
3 – Por isso, a Ele devemos todo o amor, culto e obediência;
4 – Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo,
pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.
1- Deus Pai
Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.
1 – Historicamente, Ele se revelou primeiro como Pai ao povo de Israel, que
escolheu consoante os propósitos de Sua graça;
2 – Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para
salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção;
3 – Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele creem são feitos filhos de Deus,
nascidos pelo Seu Espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele
recebendo proteção e disciplina.
2 – Deus Filho
Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.
1 – Nele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas;
2 – Na plenitude dos tempos, Ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus
Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo, em Sua
pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem;
3 – Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao
homem;
4 – Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a
vontade de Deus;
5 – Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a
culpa de nossos pecados, conquanto Ele mesmo não tivesse pecado;
6 – Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia
ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos,
ascendeu aos céus, onde, à destra do Pai, exerce o Seu eterno sumo sacerdócio.
7 – Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o Único e
Suficiente Salvador e Senhor;
8 – Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na
Igreja;
9 – Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os
homens e consumar sua obra redentora.
3 – Deus Espírito Santo
O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.
1 – É o Espírito da verdade;
2 – Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas
Escrituras;
3 – Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina;
4 – No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas
quanto à descida do Espírito Santo, Ele se manifestou de maneira singular, quando
os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do
Corpo de Cristo, que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro
Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito
Santo a todos os que creem em Cristo;
5 – O recebimento do Espírito Santo sempre ocorre quando os pecadores se
convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à Igreja;
6 – Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica;
7 – Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo;
8 – Opera a regeneração do pecador perdido;
9 – Sela o crente para o dia da redenção final;
10 – Habita no crente;
11 – Guia-o em toda a verdade;
12 – Capacita-o a obedecer a vontade de Deus;
13 – Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para
o ministério da Igreja no mundo;
14 – Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma
vida cristã vitoriosa e testemunhante.
III – O Homem
Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à Sua imagem e conforme a Sua
semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.
1 – Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar;
2 – Seu espírito procede de Deus e para ele retornará;
3 – O criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada;
4 – Criado para a glorificação de Deus;
5 – Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem
como cumprir Sua divina vontade;
6 – Ser pessoal e espiritual. O homem tem capacidade de perceber, conhecer e
compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade
revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação, interferência
ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso;
IV – O Pecado
No princípio, o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita
comunhão com Deus.
1 – Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra
seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e
dele ficou separado;
2 – Em consequência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por
natureza, pecadores e inclinados à prática do mal;
3 – Todo pecado é cometido contra Deus, Sua pessoa, Sua vontade e Sua lei;
4 – Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo;
5 – O pecado maior consiste em não crer na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de
Deus, como salvador pessoal;
6 – Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem
contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar
inimigo do próximo e da própria criação de Deus;
7 – Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo
e assim depende da graça de Deus para ser salvo;
V – Salvação
A salvação é outorgada por Deus pela Sua graça, mediante arrependimento do
pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.
1 – O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo,
pelo derramamento do seu sangue na cruz;
2 – A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu
ser;
3 – É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a
regeneração, a justificação, a santificação e a glorificação.
A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o
pecador perdido, fazendo dele uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito
Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de
Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado
no Espírito Santo, é por Ele selado para o dia da redenção final e é liberto do
castigo eterno dos seus pecados.
1 – Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O
arrependimento implica mudança radical do homem interior, por força do que ele
se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus
Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do
pecador.
2- Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus,
que lhe concede perdão, justiça e paz.
A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual
Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o
homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão
diante de Deus e de correção diante dos homens.
Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritocratas praticadas
pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo.
A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à
realização dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca
da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do
Espírito Santo que nele habita.
Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter
marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de
testemunho fiel e serviço consagrado a Deus e ao próximo.
A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.
É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de
Cristo.
VI – Eleição
Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para
a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça.
1 – Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da Sua soberania divina e à luz
de Sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e
glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da
salvação;
2 – Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita
consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens;
3 – A salvação do crente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estão
guardados pelo poder de Deus;
4 – Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de
Deus em Cristo Jesus;
5 – O novo nascimento, o perdão, a justificação, a adoção como filhos de Deus, a
eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça
da salvação;
VII – Reino de Deus
O Reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno.
1 – É também o domínio de Deus no coração dos homens que, voluntariamente, a
Ele se submetem pela fé, aceitando-o como Senhor e Rei. É, assim, o reino invisível
nos corações regenerados que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho
dos seus súditos;
2 – A consumação do reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em data que só
Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirão o novo céu e
a nova terra para a eterna habitação dos remidos com Deus;
VIII – Igreja
Igreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão
de fé. É nesse sentido que a palavra “igreja” é empregada no maior número de
vezes nos livros do Novo Testamento.
1 – Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com
finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus,
meditarem nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a
propagação do evangelho;
2 – As Igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático,
praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias
exclusivamente pelas palavras de Deus, sob a orientação do Espírito Santo;
3 – Há nas Igrejas, segundo as Escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e
diáconos. As Igrejas devem relacionar-se com as demais Igrejas da mesma fé e
ordem e cooperar, voluntariamente, nas atividades do Reino de Deus. O
relacionamento com outras entidades, quer seja de natureza eclesiástica ou outra,
não deve envolver a violação da consciência ou o comprometimento da lealdade a
Cristo e sua palavra. Cada Igreja é um templo do Espírito Santo;
4 – Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra “igreja”, em que
ela aparece como a reunião universal dos remidos de todos os tempos,
estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele edificada, constituindo-se no corpo
espiritual do Senhor, do qual Ele mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza
espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação
voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus;
IX – O Batismo e a Ceia do Senhor
O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo
próprio Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica.
1 – O batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão
de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal;
2 – Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma
nova vida em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor
Jesus Cristo e também prenúncio da ressurreição dos remidos;
3 – O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser
ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;
4 – A ceia do Senhor é uma cerimônia da Igreja reunida, comemorativa e
proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos
elementos utilizados: o pão e o vinho;
5 – Nesse memorial, o pão representa Seu corpo dado por nós no Calvário e o
vinho simboliza o Seu sangue derramado;
6 – A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas Igrejas até a volta de Cristo e sua
celebração pressupõe o batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos
participantes.
X – Ministério da Palavra
Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço
cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o Seu reino, na medida dos
talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo.
1 – Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial
para o serviço distinto, definido e singular do ministério da Sua Palavra;
2 – O pregador da Palavra é um porta-voz de Deus entre os homens;
3 – Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho
Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como
exemplo e padrão supremo;
4 – A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as Boas
Novas aos perdidos e a de apascentar os salvos;
5 – Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado
por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas
Escrituras para o seu exercício, cabe à Igreja local a responsabilidade de separá-lo,
formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e
verificada em sua experiência cristã;
6 – Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um
presbitério ou concílio de pastores, convocados pela Igreja, impõe as mãos sobre
o vocacionado;
7 – O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual foi
chamado, dependendo em tudo do próprio Deus;
8 – O pregador do Evangelho deve viver do Evangelho;
9 – Às Igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequada e
dignamente seus pastores;
XI – Mordomia
Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono
de todas as coisas.
1 – Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso os
homens devem a Ele o que são e possuem e, também, o sustento;
2 – O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo;
3 – Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das
aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos
naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e
sabedoria;
4 – Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o Evangelho que
recebeu de Deus;
5 – As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o
sustento financeiro de Sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e
ofertas alçadas;
6 – Devem eles trazer à Igreja sua contribuição sistemática e proporcional com
alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização,
beneficência e outras;
XII – Evangelização e Missões
A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando à
reconciliação do homem com Deus.
1 – É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as Igrejas proclamar, pelo
exemplo e pelas palavras, a realidade do Evangelho, procurando fazer novos
discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às Igrejas batizá-los a
observar todas as coisas que Jesus ordenou;
2 – A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e, por
isso, as Igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor
que envie obreiros para a sua seara;
XIII – Educação Religiosa
O ministério docente da Igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o
relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente.
1 – A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no
programa de aprendizagem cristã;
2 – O programa de educação religiosa nas Igrejas é necessário para a instrução e
desenvolvimento de seus membros, a fim de “crescerem em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo”. Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes,
visando à sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem
como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas
tarefas no cumprimento da missão da Igreja no mundo;
XIV – Liberdade Religiosa
Deus, e somente Deus, é o Senhor da consciência.
1 – A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à
sua natureza moral e espiritual;
2 – Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de
qualquer poder humano;
3 – Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua
consciência, livre de coações de qualquer espécie;
4 – A Igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes em sua
natureza, objetivos e funções;
5 – É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício da liberdade religiosa, sem
favorecimento a qualquer grupo ou credo;
6 – O Estado deve ser leigo e a Igreja livre. Reconhecendo que o governo do
Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa da
sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e
obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à
vontade e à lei de Deus;
XV – Morte
Todos os homens são marcados pela finitude, de vez que, em consequência do
pecado, a morte se estende a todos.
1 – A Palavra de Deus assegura a continuidade da consciência e da identidade
pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a
graça de Deus em Cristo enquanto estão neste mundo;
2 – Com a morte está definido o destino eterno de cada homem;
3 – Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz, a morte do
crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e
constante felicidade na presença de Deus. A esse estado de felicidade as
Escrituras chamam “dormir no Senhor”.
4 – Os incrédulos e impenitentes entram, a partir da morte, em um estado de
separação definitiva de Deus.
5 – Na Palavra de Deus encontramos claramente expressa a proibição divina da
busca de contato com os mortos, bem como a negação da eficácia de atos
religiosos com relação aos que já morreram;
XVI – Justos e Ímpios
Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu
termo final.
1 – Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e
visivelmente, em grande poder e glória;
2 – Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao Senhor;
3 – Os mortos sem Cristo também serão ressuscitados;
4 – Conquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens
comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um
segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os
da incredulidade;
5 – Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno,
separados de Deus;
6 – Os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão
para sempre no céu como o Senhor.
Bem-Vindo a Igreja Graça e Paz